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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A QUESTÃO DA DUALIDADE:

        


      Vivemos num mundo tridimensional, mas já sabemos que o universo possui bem mais dimensões, ou seja, possui “diferentes realidades”. De acordo com a  Teoria das Super-cordas, o Universo necessita de pelo menos 11 para ser auto-sustentável. Assim, podemos pela lógica deduzir que só conseguimos apreender uma faceta do que seria a “REAL REALIDADE”!!! Em breve entraremos com maiores detalhes sobre a física quântica e a teoria das cordas em especial! Mas voltando, a primeira consequência direto do nosso mundo tridimensional, é a questão da realidade dual na qual estamos inseridos. Sempre falamos e classificamos as coisas de acordo com o Bem ou Mal, o Certo ou Errado, A Verdade ou o Erro, Claro ou Escuro e até mesmo o Preto ou o Branco. E isto não está errado, nem ultrapassado, mas de fato, não satisfaz mais nossos anseios e nossos mais profundos questionamentos filosóficos, ou seja, podemos entender como uma percepção bastante limitada e incompleta da realidade. A partir de agora trabalharemos com conceitos de complementaridade, real/ilusório e de simetria universal. Através deles ampliaremos e aprofundaremos nossa percepção do mundo e de todas as coisas existentes!
       Temos a mania, perfeitamente compreensível de julgarmos e analisarmos o nosso meio através de um paradigma digamos, cartesiano/newtoniano. A primeira coisa que devemos lembrar, é que todo nossa capacidade de apreender a realidade provém dos nossos sentidos, os 5 sentidos, e não há nada mais limitado que isso. Desaprendemos ou nos esquecemos que a mais eficaz forma de entendermos e sintonizarmos com o universo é através da intuição, ou seja, aquilo que o intelecto não é capaz de perceber, pois nossa inteligência está diretamente envolvida com nossa capacidade cerebral. E nosso cérebro é matéria, e toda matéria tridimensional é por definição finita, se acaba, para se transformar é verdade, mas tem um fim, e se o cérebro não é capaz de processar determinadas informações que venham por outras vias que não sejam dos nossos sentidos, consequentemente nossa inteligência fica muito prejudicada, mas convêm lembrar que a inteligência é atributo do espírito e não do corpo como defendem as teses biomecânicas materialistas.
        O caráter dual da nossa realidade tudo tem haver com  que foi dito, pois provém do fato de exatamente de nossa inteligência ter o freio dos nossos sentidos, assim não somos capazes de perceber o todo, e nossa visão é turva, portanto o processo de apreensão e compreensão se dá de maneira fragmentada, daí percebermos o bem/mal, o certo/errado, etc de forma desconexa. Talvez esteja um tanto confusa a cabeça do meu caro amigo leitor neste momento, serei mais claro. Como tudo que existe no universo, a dualidade tem uma causa primeira, pois que ela é o efeito de algo, e esta causa é DEUS, ou a divindade, ou criador, ou o nome que queiramos LHE dar. Assim sendo toda oposição, na verdade, é a face de uma mesma coisa, os lados de uma mesma moeda, só que temos dificuldade em isto perceber. Porque no início fiz questão de falar do nosso mundo tridimensional?! Porque uma coisa puxa a outra, no estado da matéria, possuímos o livre-arbítrio ( título de um próximo texto), assim fatalmente na tridimensionalidade mergulhamos de cabeça na dualidade, para experimentarmos “ o certo, o errado, o bem, o mal, alto, o baixo, a verdade, o erro e por aí vai. O que precisamos compreender é que todas essas coisas como todo os opostos, são complementares, eles não existem sem o outro, não são coisas distintas, são em essência a mesma coisa, são a coisa em si sendo que podem se manifestar das duas formas. Originalmente elas não são nem uma coisa nem outra, APENAS SÃO! Difícil né meu amigo raciocinar e entender isso??!!! Mas não se preocupe, caso vc esteja se sentindo meio doido, tenha a convicção de que não é o único. Para facilitar, exemplos: o dinheiro é bom ou ruim? Nem uma coisa nem outra, ele é apenas dinheiro, a forma como seu dono o usa é que vai gerar coisas boas ou ruins. O ódio é algo bom ou ruim? Ele não é nada, pois ele é ilusão, não existe, o ódio nada mais é que a ausência do amor, mas o entendemos como o oposto, mas o amor não existiria se não fosse o ódio, pois sem experimentá-lo, nunca conseguiríamos sentir o que é amor. Assim já conseguimos entender nosso primeiro conceito, o da complementaridade, ou seja, a dualidade é complementar em si mesma, os opostos são faces diferentes de uma mesma causa, se manifestam de forma contrária para que possamos experimentá-las, primeiramente diferenciá-las, para depois compreendermos o todo. Tudo que consideramos negativo no mundo, se olharmos exatamente de forma oposta veremos que não é ruim, e sim necessário para a construção de uma consciência divina dentro de nós, o que podemos chamar de COSMOVISÃO, OU VISÃO DO TODO, guardemos por favor esta palavra.
        O nosso segundo conceito é o do REAL/ILUSÓRIO. Não é complicado, sempre que não tivermos a capacidade de entendermos o todo,  na fase da experiência da matéria, presos nas nossas visões de um ser que vive na terceira dimensão e ainda não termos plenamente desenvolvidos a nossa cosmovisão, estaremos dentro do campo de ação quântico da ilusão. Por exemplo, a matéria em  si é ilusório, o estado de luz é que é real, e todas as coisas que classificamos como negativas, mas que ainda fazem parte da nossa vida são ilusões, tais como o erro, o que é ruim, o mal, o preto, etc. sempre  que precisarmos da dor para alcançar a alegria, da tristeza para sabermos o que é a felicidade e por aí vai, estaremos dentro da ilusão, logo nossa realidade como um todo, toda ela será ilusória, ou seja, de fato ela não existe, mas se faz presente na nossa vida, porque a percebemos através dos nossos sentidos, e os nossos sentidos físicos são uma ilusão do nosso EGO,  a intuição é a verdade do nosso EU, ou seja, nosso centro divino. Assim, facilmente percebemos que ao questionarmos o que é nossa realidade não é apenas uma questão pueril, mas talvez a mais pertinente da nossa ILUSÓRIA vida e experiência, mais importante do que questionar o que é DEUS, pelo simples fato de ser IMPOSSÍVEL  entender Deus, se não sabemos nem o que de fato é real à nossa volta, e como compreendermos a realidade. Porque isso? Simples, DEUS É A REALIDADE POR EXCELÊNCIA, é a causa concreta de tudo, é quem construiu e determinou o real, fora dele, tudo é ilusório, é a concentração da nossa mente no EGO e o afastamento do Eu! Todavia, se tudo vem de deus, nada pode ser ruim, pois que uma causa perfeita não pode gerar efeitos imperfeitos,  assim vai por água a baixo nossos conceitos de mal ou bem, certo ou errado, tudo vem da Fonte Criadora, assim, quando vemos por exemplo que algo é “ruim”, é a nossa visão que está turva, a maldade só existe no plano de existência da mente humana, é consequência da ilusão de realidade ou incapacidade de permanecer sintonizado com a manifestação de Deus que é o Universo em si em todas as suas dimensões, ou seja, a maldade é a escolha da nossa inteligência atravès da Lei Suprema do Livre-Arbítrio em busca do Poder, porquê? Pela falta de sensação de plenitude, pois que descolamos literalmente da realidade pois usamos somente a inteligência, deixamos de usar a Nossa Intuição, ligação direta com  Essência, mergulhamos de fato na dualidade pois criamos termos para denominar os conceitos das coisas abstratas que já dissemos:
Preto- ausência de reflexão de luz
Ódio- ausência do amor
Erro- falta da verdade
Mal-ausência do bem
Ruim-aquilo que não está bom
Escuro- ausência de luz
Medo- ausência de coragem....
      Podemos agora terminar de forma simples com o conceito da simetria universal. Analisemos o nosso corpo biológico, ele é simétrico, tem dois lado iguais e correspondentes, assim é nossa realidade, tudo no universo vai e volta, é um constante movimento de ir e vir, eternamente, o que tem para um lado tem para o outro, o que está em baixo é igual ao que está em cima ( Hermes Trimegisto), todas as dimensões são correspondentes, imanentes umas as outras e interpenetradas de forma equilibrada. A simetria é o próprio conceito de equilíbrio, de reciprocidade, é o caminho do meio que se refere o Budismo. Amigos espero ter me feito entender da melhor maneira possível, quaisquer dúvidas, perguntem!

Abraços fraternos, PAZ E LUZ
ps: link para melhor entendimento sobre as supercordas: 


http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas

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